
Pe. Jan (João) Marian
Janik (1949 – 2008) missionário no Brasil e em Portugal, Delegado Provincial no
Brasil 1982 – 1992
Nasceu em 5 de fevereiro de 1949 em Masłów, na diocese de Kielce, na família de
Stanisław e Helena Siwierska. Ingressou na Sociedade do Apostolado Católico,
palotinos, em 1967. Ele fez sua primeira consagração em 29 de setembro de 1969,
e a perpétua em 26 de maio de 1974 em Ołtarzew – pelas mãos do Pe. Geral
Nicholas Gorman. Entre 1969 – 1975 estudou filosofia e teologia em Ołtarzew.
Foi ordenado sacerdote em Ołtarzew em 27 de abril de 1975 pelas mãos do Dom
Władysław Miziołek. Durante um ano foi vigário em Kielce.

Em 16 de agosto de 1976, partiu para o Brasil, onde trabalhou por vários anos, servindo como vigário da paróquia de Santa Isabel no Rio de Janeiro (até 1992) e Delegado Provincial do Brasil (1982 – 1992). Durante esse periodo, a delegação palotina Mãe da Misericordia abriu novas paroquias em Niterói, Itaperuna e a nova paróquia da Divina Misericórdia do Rio de Janeiro. Foi construído o seminário. Na época, começou a estudar Direito Canônico na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, onde obteve o diploma de bacharel e em 1985 -1992 foi professor nesta universidade.
Depois por 16 anos,
trabalhou em Portugal. Ele foi pároco da paróquia da Santíssimo Nome de Jesus
em Odivelas (1992 – 1999), capelão dos escoteiros e, desde 2000, capelão do
Hospital de Santa Maria – o maior hospital de Lisboa (1.400 leitos) e também
capelão de uma prisão. A partir de 2001, foi editor da revista “Mensageiro
da Misericórdia Divina”. Em 2004, foi nomeado membro do Conselho
Sacerdotal do Patriarcado de Lisboa, como representante dos capelães
hospitalares e militares desta cidade. Construiu a igreja da Misericórdia
Divina em Odivelas-Patameiras e a construção da igreja Rainha dos Apóstolos em
Ramada.
Morreu a 1 de junho
de 2008, em Odivelas, por um ataque cardíaco. As cerimônias fúnebres do
missionário falecido foram realizadas em Masłów, sua paroquia natalícia.
Estavam presentes os bispos de Kielce Dom Kazimierz Ryczan e Dom Marian
Florczyk, e o Abade Wąchock Dom Eustachy Kocik, com a participação dos palotinos
e sacerdotes diocesanos, a família mais próxima (mãe, dois irmãos sacerdotes –
Marian e Leszek, irmã) e muitos fiéis. Foi sepultado no cemitério paroquial
local.
Padre João sempre foi cheio de alegria, franqueza, bondade, um homem de grande
coração, cheio de vida, constantemente à procura de novas oportunidades para
fazer outro trabalho. Apesar de muitos deveres, sempre encontrou tempo para
substituir o padre necessitado, para conversar com outro homem. Como ele disse
sobre si mesmo, era um “médico das almas”. Para muitas pessoas, em
palavras simples, conseguiu encontrar uma solução para os problemas difíceis de
vida. Ele era muito querido e conhecido por seu incrível senso de humor.