A Tarde de Espiritualidade Mariana do Movimento da Mãe Rainha e Vencedora Três vezes admirável de Schoenstatt, realizado, no dia 18 de março, pela coordenação local, na pessoa da senhora Luíza Cardoso e de todas as missionárias do movimento da Paróquia de Santo Ângelo, em Novo Airão-AM, os palestrantes foram os padres Stanislaw e José Luiz.
O evento iniciou-se com a Santa Adoração ao Santíssimo Sacramento, na igreja. Após, já no salão paroquial, a coordenadora Luíza, fez um breve relato sobre a implantação do movimento em Novo Airão, que iniciou em setembro do ano de 2013, com todo empenho do padre Marcelo, irmã Vilma, e da coordenadora do Amazonas, na época, senhora Simone Alves.
O movimento começou nossa paróquia com apenas 3 Capelas, na sede do município e, no ano seguinte contava-se com 5 Capelas da Mãe Peregrina, visitando 150 famílias, 30 por área missionária, atualmente o movimento possui 7 Missionários, totalizando 210 famílias contempladas com a visita da Mãe Peregrina.




A missionária Cássia, partilhou sua experiência com o movimento nas comunidades ribeirinhas, que no total são 14 Capelas peregrinando nas famílias da zona rural. Foi disponibilizado tempo para os missionários relatarem sua vivência e experiência com as suas áreas missionárias e com as famílias que recebem a Capela, todos os presentes partilharam.
Logo após, o padre José Luiz iniciou sua palestra falando sobre a Devoção Mariana, levando-nos a conhecer o verdadeiro sentido de sermos devotos de Maria, colocando sempre Cristo no centro das nossas devoções, e ensinando meios práticos de viver uma devoção sem perder sua essência.
Em seguida, padre Stanislaw fez um brevíssimo relato sobre o fundador do Movimento de Schoenstatt, padre José Kentenich, padre palotino, alemão, que fundou o movimento em 18 de outubro de 1914, em Schoenstatt, na Alemanha, tendo vivido grandes provações, pois o movimento espandiu-se em plena segunda guerra mundial. Após, padre Stanislaw iniciou a palestra Mariologia nas famílias, falou da importância de Nossa Senhora nas famílias, como Sua presença concilia e traz unidade ao lar, ressaltou a necessidade de cada família rezar o santo terço, de ter em casa um altar preparado para orar e receber a Mãe Peregrina, encerrou exaltando as três virtudes admiráveis da Mãe Rainha que é, genitora, cuidadora e educadora. Em sequência teve lanche partilhado.
Um dos ápices da tarde de espiritualidade foi a Via Sacra Mariana, vivenciar e contemplar cada estação com o olhar de uma mãe esmagada pela dor em ver Seu Filho inocente, ser humilhado e crucificado, levou-nos a perceber nossa pequenez e nossas misérias diante de um amor tão imenso e verdadeiro, fez-nos olhar para a Mãe que nos foi dada pelo próprio Cristo e, perceber seu olhar maternal atento, pronta para nos acolher e, ajudar com o nosso “sim” à Deus.
Esmeralda Almeida Rodrigues